O cenário de crise financeira chegou na Disney. Maior conglomerado de entretenimento do mundo, a empresa anunciou na última quarta-feira (08), que 7 mil funcionários foram demitidos na escala global. A decisão foi motivada pela necessidade de corte de gastos, e é previsto uma economia exponencial de US$ 5,5 bilhões com os desligamentos.
De acordo com o CEO da Disney, Bob Iger, deste quantitativo financeiro, US$ 3 bilhões serão em cortes de conteúdos não relacionados ao esporte, que trouxe lucro para a empresa. O complemento de US$ 2,5 bilhões contemplará redução nos serviços operacionais.
“Vamos dar uma olhada em tudo o que fazemos [no entretenimento] porque as coisas em um mundo mais competitivo simplesmente ficaram mais caras”, disse Iger. O executivo ainda disse que respeita os funcionários que serão demitidos após o balanço insatisfatório de 2022: “Tenho enorme respeito e apreço pela dedicação de nossos funcionários em todo o mundo”, disse ele.
Até outubro do último ano, a Disney contemplava 220 mil funcionários. Ou seja, essa onda de demissão em massa, oficializada nesta semana, representa 3% do volume total de empregados do conglomerado.
Apesar do cenário de preocupação com os cortes, a Walt Disney Company registrou lucro líquido de US$ 1,28 bilhão no primeiro trimestre fiscal de 2023.
Queda na plataforma da Disney
De acordo com relatório divulgado recentemente, o Disney+, plataforma de streaming da companhia, registrou uma redução de 2,4 milhões de assinantes no primeiro trimestre de 2022. A forte concorrência com outras plataformas impulsionou o cenário de redução no índice de usuários do serviço.
A Disney anuncia a demissão de 7 mil funcionários, quase 4% da força de trabalho global da companhia.
A medida faz parte de um programa de restruturação para cortar mais de 5 bilhões de dólares em custos. pic.twitter.com/kKpfJPBCxc
— Rádio Bandeirantes (@RBandeirantes) February 9, 2023