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CEO da Netflix explica motivo para cancelamento de séries

Sabe quando a gente ama uma série original Netflix, e de repente eles cancelam? Isso tem um motivo. O CEO da companhia, Ted Sarandos, afirmou que a plataforma jamais cancelou uma série que fez sucesso de verdade.

Crédito: Crédito: Divulgação/Netflix

Em uma entrevista ao Bloomberg, Ted Sarandos foi questionado a respeito de tantos cancelamentos de séries da plataforma de streaming, e a repercussão negativa dos telespectadores. Segundo o empresário, as produções acabam interrompidas por não justificar os investimentos com a audiência alcançada.

“Nós nunca cancelamos uma série de sucesso. Muitas dessas séries foram bem-intencionadas, mas faltaram com um público muito pequeno”, disse ele.

“A chave é conseguir falar com um público grande com um orçamento pequeno e com uma audiência grande com um orçamento grande. Se você fizer isso bem, pode repetir o processo para sempre”, conclui.

Somente no mês de Janeiro de 2023, a Netflix anunciou o cancelamento de “1899”, “Uncoupled”, “Guardiões da Mansão do Terror” e “Departamento de Conspirações”.

1899” ficou no top-10 da plataforma durante cinco semanas, teve 257,16 milhões de horas assistidas. Mesmo com o bom desempenho, o cancelamento da série se deve as taxas de conclusões de série, que é a métrica que anbalisa quantos telespectadores começam e terminam a temporada. Ou seja, vários usuários que começaram a assistir a série não terminaram.

Os criadores da série da Netflix ficaram tristes com o cancelamento:

“Com coração pesado precisamos contar a vocês que 1899 não será renovada. Adoraríamos terminar essa incrível jornada com as temporadas 2 e 3, como fizemos com Dark. Mas às vezes, as coisas não acontecem da forma planejada. É a vida. Sabemos que isso vai desapontar milhões de fãs por aí. Mas gostaríamos de agradecê-los do fundo dos nossos corações por serem parte desta aventura maravilhosa. Amamos vocês. Nunca se esqueçam”, diz o comunicado.

Lembrando que a Netflix pretende dar início à estratégia de bloquear senhas compartilhadas oficialmente no final de março, nos EUA. A medida já está sendo testada em outros países como: Chile, Costa Rica, Peru, Argentina, Republica Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras.