A aclamadíssima produção The Last of Us debutou no último domingo (15) na HBO e o primeiro episódio rendeu diversas críticas positivas.
A principal delas foi a fidelidade da adaptação do game de mesmo nome.
Na trama, um fungo intitulado Cordyceps foi responsável por devastar a humanidade, representando o apocalipse.
Ao contrário do que muitos possam pensar, o fungo não apenas existe na vida real, mas está presente aqui no Brasil.
Contudo, ele não transforma seres humanos em zumbis canibais como visto na série.
Fungo perigosos para humanos?
O Cordyceps vive em florestas tropicais, sendo um organismo do filo Ascomycota, e a exemplo do fungo de The Last of Us, tem o poder de controlar os seus hospedeiros.
Entretanto, o Cordyceps só infectam artrópodes, como insetos e aracnídeos, tendo uma leve preferência por formigas e larvas de mariposa.
O organismo desenvolve esporos no corpo dos hospedeiros, consumindo assim todas as estruturas musculares de dentro para fora.
Enquanto o fungo se espalha, os artrópodes seguem vivos, mas depois são completamente afetados, comportando-se como zumbis até morrerem.
Depois da morte do hospedeiro, o fungo de The Last of Us, solta novos esporos, garantindo assim a continuidade da infecção em outras vítimas e o ciclo do Cordyceps.
Longe de ser prejudicial para os humanos, o fungo faz parte da farmacopeia de medicina tradicional.
Países como China, Índia e Japão o utilizam no tratamento de anemia, baixa imunidade e combate ao envelhecimento.
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