Home Campanha do Call of Duty: Modern Warfare 2 surpreende e deixa gancho com vilão famoso para a sequência

Campanha do Call of Duty: Modern Warfare 2 surpreende e deixa gancho com vilão famoso para a sequência

O game de uma das franquias de FPS mais famosas do mundo chega hoje para  Xbox Series X e Series S, PlayStation 5, Xbox One, PlayStation 4 e Microsoft Windows

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Crédito: Divulgação Infinity Ward

Nesta sexta-feira (28), os fãs da franquia Call of Duty finalmente poderão colocar as mãos no novo lançamento da franquia. O Modern Warfare 2 chega como o segundo game da série que fez um reboot da história iniciada em 2007 e finalizada em 2011.

Desta vez vemos, na campanha, além de Capitão John Price, Kyle “Gaz” Garrick e Kate Laswell presentes no game de 2019, John “Soap” MacTavish, Simon “Ghost” Riley, Shepherd, Phillip Graves e Alejandro Vargas também integram a sequência da história.

A campanha do CoD MW2 (cuidado com spoilers)

Para quem espera algo parecido com a campanha do Modern Warfare 2, lançado em 2009, é importante relembrar que a série iniciada em 2019 é um reboot e não um remake. Ou seja, conta com personagens da antiga história, conta com novos e com uma história repaginada. Como se fossemos analisar o Homem-Aranha de Tobey Maguire, Andrew Garfield e Tom Holland, mesmo herói, mas histórias diferentes.

No CoD MW2 de 2022 temos General Shepherd e Simon “Ghost” Riley e sabemos que em 2009 a relação entre eles foi chocante para os fãs. Mas não é isso o que acontece nesta versão. Os dois personagens nem chegam a se encontrar e o general não é um grande traidor e nem o maior antagonista da história.

Hassan Zyani é o grande vilão da história, que se revolta após a morte de General Ghorbani e se torna uma ameaça ao se apossar de três mísseis. Para parar Hassan a história, principalmente, gira em torno de dois grupos. Um com John Price e Kyle “Gaz” Garrick e o outro com John “Soap” MacTavish, Simon “Ghost” Riley.

Ao longo da narrativa é interessante ver a interação dos soldados deixando os personagens mais humanizados. Ghost é como um irmão mais velho para Soap, um tutor. Assim como Price e Gaz. Na maior parte do tempo controlamos Gaz ou Soap.

Os cenários também são bem diferentes e variam muito, o que torna a jogabilidade, que gira em torno das trocas de tiros, mais dinâmica. Algumas vezes o jogador precisa ser furtivo, algumas vezes precisa enfrentar os inimigos com tudo. Grandes matagais, cidades com civis, perseguições, espaços abertos e fechados fazem parte dos locais apresentados no enredo.

A história em si é bem construída mas está bem longe de ser tão impactante quanto a do CoD MW2, lançado em 2009. Não temos nenhuma morte chocante dos aliados e nem uma traição chocante. Shepard traí, mas não é um grande vilão para a história. Phillip Graves, outro personagem que muda de lado, acaba “morrendo”, sem uma grande sequência de ação. Não é possível cravar que o comandante morreu, pois não vimos nenhum corpo após o tanque explodir.

Hassan também não é um grande antagonista para a história. Talvez essa mudança seja pelo planejamento da equipe. Os pontos positivos foram que tivemos mais tempo para nos conectar com os personagens centrais e conhecermos um pouco mais sobre o tão famoso Ghost. Na sequência poderemos saber mais sobre a história do tenente, o que sempre foi um segredo para os fãs de CoD, já que o personagem morre no mesmo game em que aparece.

Sobre o final, poderemos esperar uma sequência interessante, já que provavelmente teremos a volta de Shepard e a introdução do famoso vilão Vladimir Makarov. Na cena pós-créditos ainda é possível ver a mensagem “No Russian”, fazendo referência a uma das missões mais polêmicas da história do CoD.

Alguns podem se decepcionar pela falta de impacto na trama, falta de mortes chocantes, mas a Infinity Ward pode estar planejando uma longa sequência, talvez que seja trabalhada em torno dos personagens centrais e muito provavelmente o reboot da franquia não pare no MW3. O tão querido Ghost ainda terá mais tempo na história do game e quem sabe não descobriremos em um futuro o porquê da máscara.