Referência no segmento de streaming, a Netflix anunciou na última terça-feira (18) o fim do serviço de entregas de DVD.
Sim, você não leu errado. A gigante do streaming ainda mantém em atividade o serviço que a tornou uma das maiores companhias de mídia do mundo.
Antes mesmo de se tornar uma potência como plataforma, a empresa teve como negócio a entrega de filmes pelos correios.
Ao todo, foram 25 anos de serviços prestados. O formato, contudo, não estava disponível em solo brasileiro.
– Depois de uma incrível corrida de 25 anos, decidimos encerrar o DVD.com ainda este ano.
Nosso objetivo sempre foi fornecer o melhor serviço para nossos membros, mas à medida que o negócio continua a encolher, isso se tornará cada vez mais difícil.
Então, queremos sair em alta e enviaremos nossos discos finais em 29 de setembro de 2023 –, revelou o CEO da Netflix, Ted Sarandos.
Como surgiu a Netflix
Em 1997, os fundadores Reed Hasting e Marc Randolph tiveram a ideia de criar um sistema de aluguel de DVDs pelo correio. A dupla fez um teste enviando os filmes para si mesmos.
Ao tomar recebê-los intactos, resolveram investir no modelo e assim, de forma resumida, surgia o projeto Netflix.
O segmento de mídias físicas já estava consolidado, mas os gestores da Netflix perceberam que a melhoria da qualidade e barateamento do streaming logo tornaria o negócio obsoleto.
Em 2010 decidiram investir no modelo de aluguel remoto via pagamento de assinatura de transmissão digital.
O êxito da Netflix foi o início de uma nova era na forma de consumir filmes e séries.
O fim do compartilhamento
Um assunto que recentemente colocou a empresa nos holofotes foi a decisão de bloquear o compartilhamento de senhas.
Há pouco tempo a Netflix permitia ao usuário logar em aparelhos que não fossem os registrados no IP original.
Decidida a mudar sua política, a plataforma já vem implantando em alguns países o veto a esse compartilhamento.
Hoje, quem quiser dividir o acesso com outro usuário pagará uma taxa adicional pelo serviço.
A medida não tem sido bem aceita pelo público, que ameaça boicotar a gigante do streaming.
No Brasil, onde a Netflix detém um grande número de usuários, não há previsão para a implantação da regra, mas estima-se que seja em 2023.
No primeiro trimestre de 2023, a Netflix registrou a adesão de 1,75 milhão de assinantes novos, chegando assim à casa de 232,5 milhões de clientes.
Apesar do número expressivo, o ritmo de crescimento é bem mais lento em relação ao que foi observado durante o período mais crítico da pandemia.
Confira mais novidades sobre filmes e séries em nosso Instagram!