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33 filmes que foram fracasso de bilheteria

Muitas vezes uma produção que tem tudo para dar certo, é aclamado pela crítica, porém fracassa nas bilheterias.

33 filmes que foram fracasso de bilheteria
Crédito: Divulgação

Veja a seleção de 33 filmes que literalmente floparam com o público nas telonas.

Nem sempre uma receita de um filme que tem tudo para lotar as salas de cinema dá o resultado esperado.

Um elenco estrelado, uma grande produção ou uma franquia de sucesso. Muitas vezes filmes aclamados pela crítica não engrenam com o público.

Nem grandes diretores saem ilesos. Um fracasso de bilheteria simplesmente acontece. Na concorrida indústria do cinema, bilheteria baixa é resultado de prejuízo.

As cifras de investimento são altas e as produtoras esperam um retorno financeiro compatível. Confira a lista de 33 filmes que fracassaram nas bilheterias

Tár

O filme estrelado pela brilhante Cate Blanchett, aclamada por sua atuação e que foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, não decolou nas bilheterias.

A obra de Todd Field também recebeu a indicação de Melhor Filme, totalizando seis categorias no Oscar.

Contudo, sua arrecadação não passou dos US$ 6 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos.

No exterior, o longa teve mais fôlego, com um total mundial de US$ 24 milhões.

Mas isso não foi o suficiente para igualar um orçamento de produção que, supostamente, chegou na casa dos US$ 30 milhões.

Tár recebeu muitos elogios da crítica. Owen Gleiberman, da revista Variety, nomeou o filme como o melhor de 2022.

Gleiberman definiu o psicodrama como – […] um retrato impressionante de celebridade e poder.

É uma espiada sedutora na bolha sublime do mundo da música clássica. É um thriller de desdobramento insidioso sobre uma artista brilhante, viciada em beleza, que é destruída por seus próprios apetites –, afirmou o crítico.

CRÍTICA | Cate Blanchett é visceral e grandiosa em Tár

The Fabelmans (Os Fabelmans)

O longa autobiográfico de Steven Spielberg foi um dos queridos da crítica

No Oscar, recebeu sete indicações, incluindo melhor filme e melhor diretor.

Apesar da indústria de cinema e a crítica receberem tão bem o drama familiar, os números de bilheteria não corresponderam ao entusiasmo.

O filme, que teve apoio da Universal Pictures e custou US$ 40 milhões, arrecadou nos cinemas dos Estados Unidos apenas US$ 17 milhões. Em escala mundial, a bilheteria foi de US$ 42 milhões.

Isso não significa que o filme tenha dado prejuízo, mas ficar em cima da régua em Hollywood não é algo bem visto.

Afinal, há um grande gasto com marketing e a turnê de imprensa que levou mais alguns milhões do caixa na Universal.

A revista Variety trouxe a seguinte crítica do drama:

– O mestre do entretenimento escapista torna-se pessoal neste auto-retrato de 150 minutos, criando uma homenagem amorosa ao complicado relacionamento com seus pais que tanto moldou seu trabalho –.

CRÍTICA | Os Fabelmans é carta de amor de Steven Spielberg ao cinema

Babylon (Babilônia)

O controverso filme de Damien Chazelle é um daqueles títulos que a gente ama ou odeia. O longa de 2022 estrelado por Brad Pitt e Margot Robbie trouxe muitos exageros à telona.

A ideia era colocarem em cena excessos escandalosos, depravação e decadência dos ambiciosos de Hollywood nas décadas de 1920 e 1930. Contudo, tamanhos exageros não resultaram em números.

Babilônia mal alcançou US$ 15 milhões nas bilheterias estadunidenses e no mundo todo faturou US$ 63 milhões.

Foi uma grande perda financeira, visto que a Paramount desembolsou US$ 80 milhões na produção e alguns outros milhões em marketing.

CRÍTICA | faltou pouco para Babilônia ser o caos perfeito

Women Talking (Entre Mulheres)

O longa de Sarah Polley levou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado com o drama sobre uma comunidade isolada de mulheres que sofreram frequentes abusos.

Com a descoberta, elas se reúnem para votar se permanecerão na colônia ou partirão para um novo lar.

Entre Mulheres recebeu excelentes críticas e causou burburinho com a premiação.

Mas, a atenção dada ao drama não trouxe às salas de cinemas tantos resultados.

Nos Estados Unidos, a arrecadação foi de US$ 5 milhões nas bilheterias. No exterior, a marca chegou a US$ 10 milhões.

O orçamento não é revelado, mas estima-se que ficou na faixa dos oito dígitos.

Para o crítico de cinema da revista Variety, Peter Debruge, o filme foi avaliado como um “ato poderoso de protesto não violento” e um “drama difícil e intransigente”.

Entre Mulheres: saiba tudo sobre o longa que pode levar o Oscar 2023 de Melhor Filme

She Said (Ela Disse)

Ela Disse custou à Universal Pictures US$ 30 milhões em produção. O filme retrata as repórteres do The New York Times que divulgaram os abusos de Harvey Weinstein, teve Carey Mulligan e Zoe Kazan como estrelas.

Nos Estados Unidos, o longa arrecadou US$ 5,8 milhões nas bilheterias, enquanto em escala mundial a marca foi de US$ 13 milhões.

Owen Gleiberman, crítico da Variety, elogiou a produção, dizendo:

– Você pode se perguntar como, exatamente, Ela Disse vai capturar o que a história pareceu antes de se tornar uma história.

O filme consegue isso explorando algo que sempre foi uma parte essencial da saga de Weinstein, mas algo que nunca experimentei tão vividamente quanto ao assistir Ela Disse: o medo generalizado e insondável que dominava as vítimas de Harvey Weinstein – conclui o crítico.

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Armageddon Time

O drama autobiográfico de James Gray recebeu críticas favoráveis ​no Festival de Cinema de Cannes de 2022.

O elenco, que contou com Jeremy Strong e Anne Hathaway, não foi o suficiente para impulsionar as bilheterias.

Com uma produção avaliada em US$ 15 milhões pela Focus Features, o filme arrecadou nos Estados Unidos apenas US$ 1,8 milhão. Nas bilheterias mundiais, a marca foi de US$ 6 milhões, somente.

Gray trouxe aos cinemas a história de sua própria criação. Um jovem menino judeu-americano que atingiu a maioridade no Queens dos anos 1980.

Para Owen Gleiberman, da Variety, o filme rendeu elogios: – É um filme habilidoso, exigente e sedutor –, definiu.

Crítica | Armageddon Time: o manifesto sobre da branca de James Gray

Three Thousand Years of Longing (Era Uma Vez um Gênio)

Do diretor de Mad Max: Estrada da Fúria, o filme de George Miller, Era Uma Vez um Gênio não trouxe interesse do público aos cinemas.

Estrelado por Tilda Swinton, é a história de uma estudiosa que conhece um djinn (gênio), protagonizado por Idris Elba, que lhe oferece três desejos em troca de sua liberdade.

O longa da Amazon Studios não decolou nas bilheterias com uma estreia tímida de US$ 2 milhões.

Uma pena, o filme propõe um ótimo enredo e uma visão particular de Miller.

Para Clayton Davis, editor da revista Variety, Era Uma Vez um Gênio pode gerar comparações com outras produções do cinema, porém o crítico pondera que este possui “um núcleo acessível e cheio de alma”.

Bros (Mais que Amigos)

Mais que Amigos foi um fracasso de bilheteria. O longa apoiado pela Universal teve uma estreia de US$ 4,8 milhões.

Billy Eichner, uma das estrelas da produção e escritor, culpou a baixa audiência à homofobia. A comédia romântica sobre um casal gay segue o estilo clichê, já testado e comprovado.

O filme não teve grande empenho de marketing, porém a fórmula costuma atrair olhares do público. Para a revista Variety, o filme é “confiante o suficiente em ser sobre personagens queer que não precisa torná-los todos agradáveis”.

Nightmare Alley – O Beco do Pesadelo

O filme estrelado por Bradley Cooper recebeu um grande apoio de Martin Scorsese para que o público o prestigiasse nas telonas.

O longa arrecadou de forma global US$ 37 milhões e contou com um orçamento de US$ 60 milhões.

Scorsese escreveu um artigo no jornal Los Angeles Times angustiado como os espectadores não estão indo ao cinema para ver O Beco do Pesadelo.

A história é sobre um vigarista que passa de carnavalesco a ilusionista mundialmente famoso.

Mesmo não tendo a resposta mais calorosa com o público, o filme agradou a crítica e recebeu quatro indicações ao Oscar, incluindo a categoria de Melhor Filme.

No elenco, além de Cooper, a atriz Cate Blanchett compõe as cenas que têm a direção de Guillermo del Toro.

West Side Story (Amor, Sublime Amor)

O ano de 2021 não foi muito bom para os filmes musicais. A adaptação de Steven Spielberg, Amor, Sublime Amor foi um exemplo de produção que não obteve arrecadação esperada.

Com apenas US$ 38 milhões nos Estados Unidos, o longa chegou a US$ 73 milhões com a arrecadação global.

Porém, com o custo de US$ 100 milhões, o valor ainda ficou insuficiente.

O filme deslumbrou os críticos de cinema e ainda recebeu sete indicações ao Oscar, sendo elas: Melhor Filme, Melhor Diretor (Steven Spielberg), Melhor Atriz Coadjuvante (Ariana DeBose), Melhor Design de Produção, Melhor Fotografia, Melhor Som e Melhor Figurino.

In the Heights (Um Bairro em Nova York)

O filme é uma adaptação de Jon M. Chu do vencedor do Tony de Lin-Manuel Miranda.

A produção arrecadou nas bilheterias apenas US$ 29 milhões nos Estados Unidos e menos de US$ 45 milhões na esfera global.

Um Bairro em Nova York acompanha um grupo de uma comunidade latina da periferia que está em busca de seus sonhos, em Nova York.

Para Owen Gleiberman, da revista Variety, o filme mostra canções que são “uma mistura eletrizante de hip-hop, salsa e lirismo da Broadway”.

The Last Duel (O Último Duelo)

O filme épico de Ridley Scott foi um verdadeiro desastre nas bilheterias. Com orçamento de produção de mais de US$ 100 milhões, o longa arrecadou apenas US$ 10 milhões nos Estados Unidos e US$ 30 milhões mundialmente.

Nem a presença de estrelas como Adam Driver, Matt Damon e Ben Affleck, conseguiram levantar o número de espectadores.

A péssima bilheteria do longa histórico de Scott teve um gosto amargo. A crítica considerou O Último Duelo bastante interessante.

Owen Gleiberman, da Variety, o definiu como “bastante interessante” e “um drama cativante de ambição, romance e trapaça política”.

The Many Saints of Newark (Os Muitos Santos de Newark)

Quando a estreia da bilheteria dos cinemas concorre com uma estreia no serviço de streaming, há uma boa possibilidade do filme que vai para a telona não decolar.

Foi o que aconteceu com Os Muitos Santos de Newark. No mesmo dia que o filme de Alan Taylor chegou às salas, a HBO Max estreou o longa em seu catálogo.

Uma decisão tomada em parceria com a Warner Bros, devido à pandemia, em 2021.

Com isto, o filme que conta a história de Tony Soprano afundou nas bilheterias com US$ 8 milhões nos Estados Unidos e US$ 12 milhões no mundo todo.

Apesar de não ter força no cinema, no streaming o longa foi bem. Talvez o público de Os Sopranos esteja familiarizado em assistir a trama na televisão.

The Suicide Squad (O Esquadrão Suicida)

O filme de James Gunn também teve a decisão de estrear no cinema e no serviço de streaming devido à pandemia.

Disponível na HBO Max, o longo da DC Comics arrecadou nas bilheterias US$ 55 milhões nos EUA e US$ 167 milhões em todo o mundo.

Para um filme da DC Comics, este número de arrecadação é baixo. Ainda mais quando tomamos a atenção para o orçamento de produção, que foi de US$ 185 milhões.

A revista Variety elogiou a visão de Gunn como “astuciosamente obscena” com do desenrolar da trama de David Ayer.

Para a revista, o longa foi um grande sucesso para o serviço de streaming e encontrou seu público na HBO Max.

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The Rhythm Section (O Ritmo da Vingança)

Eis aqui um dos maiores fracassos de bilheteria de 2020. Estrelado por Blake Lively, O Ritmo da Vingança arrecadou menos de US$ 6 milhões em todo o mundo. O thriller de ação teve um orçamento de US$ 50 milhões, mas amargou grande prejuízo.

Considerado um filme de ação visceral, do diretor Reed Morano – vencedor do Emmy por The Handmaid’s Tale (O Conto de Aia) – possui sequências incríveis de luta e ação.

Peter Debruge, crítico da revista Variety, o definiu como “um thriller de retorno sombrio, taciturno e inesperadamente humano”.

Na trama, Lively estrela como uma mulher que busca vingança depois de descobrir que o acidente de avião que matou sua família foi um ataque terrorista.

Ad Astra (Rumo às Estrelas)

Estrelado por Brad Pitt, o longa que teve orçamento de pouco menos de US$ 100 milhões chegou a ter com a arrecadação mundial US$ 127 milhões, porém nas bilheterias dos Estados Unidos, foi ignorado, chegando apenas a US$ 50 milhões.

Quando consideramos uma odisséia épica no espaço com Pitt na frente e no centro da trama, podemos dizer que os números não foram satisfatórios.

Rumo às Estrelas projeta a história íntima de um homem lutando com o legado de seu pai em uma tela tão expansiva quanto o sistema solar.  Não é um filme de ação padrão.

Como a revista Variety disse em sua crítica:

– James Gray, o diretor e co-roteirista de ‘Ad Astra’, é a coisa mais distante que você poderia imaginar de um cara do espaço.

Mas ao assumir seu primeiro projeto de ficção científica de grande sucesso, ele lida com os vastos desafios logísticos de encenar uma aventura espacial épica com uma mão infalível e um senso de detalhe, ritmo e controle que são notavelmente realizados, se não totalmente kubrickianos.

Gray prova além da medida que ele tem talento para fazer um filme como este – analisa a revista.


Doctor Sleep (Doutor Sono)

Muito se esperou de Doutor Sono. O filme de terror, um dos gêneros mais lucrativos do cinema, era considerado uma sequência de O Iluminado.

Mas, o filme despencou no mercado interno estadunidense com apenas US$ 31 milhões arrecadados.

Um dos motivos do fracasso é a lentidão do filme proposta pelo diretor Mike Flanagan, o que não é um padrão da produtora Blumhouse.

Também não trouxe uma proposta como It – A Coisa, cheio de sustos, mas com o tempo estendido de filme.

Para o crítico Owen Gleiberman, da revista Variety, Doutor Sono é um filme contemplativo:

– Ainda não sei se O Iluminado precisava de um segundo ato, mas Doutor Sono apresenta o que é fresco e perturbador o suficiente para justificar sua existência.

O filme dura 151 minutos desnecessariamente estendidos, e isso é, sem dúvida, um subproduto do sucesso de It – A Coisa.

Mas, neste caso, o contraste serve apenas para entender como Doutor Sono, ao contrário dos filmes de A Coisa, pelo menos usa sua duração para afundar em um clima de genuíno pavor contemplativo.

Annihilation (Aniquilação)

O filme de ficção científica estrelado por Natalie Portman já era considerado um risco para a Paramount. No entanto, a gigante vendeu os direitos internacionais do filme para a Netflix.

A crítica foi elogiosa para a produção, porém acabou fracassando nas bilheterias com apenas US$ 32 milhões nos Estados Unidos, apesar de um orçamento de produção de US$ 40 milhões.

Portman interpreta uma professora de biologia encarregada de entrar em uma misteriosa zona de quarentena de organismos mutantes para descobrir o que aconteceu com seu marido desaparecido.

Aniquilação foi um fracasso de bilheteria, porém isto não quer dizer que ele não seja bom, sem dúvidas é um dos melhores filmes de ficção científica da década de 2010.

Para a revista Variety, o filme de Alex Garland é “um thriller de ficção científica visualmente deslumbrante e estimulante”.

Destroyer – O Peso do Passado

O thriller policial de Karyn Kusama trouxe uma atuação intensa de Nicole Kidman. Porém, na bilheteria doméstica dos Estados Unidos a marca foi de apenas US$ 1,5 milhão e, no mundo, todo o valor chegou a US$ 5,5 milhões.

O drama sombrio foi um dos maiores fracassos na carreira de Kidman. A atriz estrela o filme como uma ex-policial que se vinga da gangue que estava no centro de um caso arruinado anos antes.

Para a crítica da revista Variety, “Nicole Kidman fica sombria – e quase irreconhecível – em um papel que praticamente elimina a ideia de que o público exige protagonistas simpáticos”.

Blade Runner 2049

O filme de ficção científica dirigido por Denis Villeneuve é a continuação de Blade Runner.

Considerado pelo crítico da revista Variety, Peter Debruge, como “um dos grandes filmes de ficção científica de todos os tempos”, a obra-prima não foi reconhecida nas bilheterias.

O filme não chegou a ultrapassar os US$ 100 milhões nos Estados Unidos, um número muito abaixo para uma franquia apoiada pelo estúdio Alcon Entertainment.

Blade Runner 2049 teria perdido até US$ 80 milhões com a produção.

Apesar dos valores, o filme ganhou o Oscar de Fotografia e Efeitos Visuais, além de continuar sendo um marco da ficção científica dos anos 2010.

The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford)

O filme que teve sua estreia em 2007 arrecadou US$ 3,9 milhões nos Estados Unidos e pouco mais de US$ 11 milhões. Mundialmente.

A produção teve um orçamento de US$ 30 milhões, ou seja, a arrecadação foi muito abaixo do esperado.

Os críticos aprovam o longa de Andrew Dominik e estrelado por Brad Pitt. A produção é amplamente considerada a melhor fotografia do século 21.

A revista Variety o considera como “um dos melhores faroestes da década de 1970, o que representa o maior elogio possível”.

Children of Men (Filhos da Esperança)

O filme de Alfonso Cuarón é frequentemente considerado um dos maiores filmes de ficção científica do século 21.

Para uma produção com um orçamento de US$ 75 milhões, a bilheteria dos Estados Unidos de apenas US$ 35 milhões foi um balde de água fria. O faturamento mundial também foi aquém do esperado, US$ 70 milhões.

O longa é estrelado por Clive Owen e está situado em 2027. Owen dá vida a um funcionário público que deve ajudar as primeiras mulheres grávidas em duas décadas a escapar do caos de um mundo à beira do colapso.

A produção recebeu três indicações ao Oscar, incluindo roteiro adaptado e é muito aclamado pela crítica.

Fight Club (Clube da Luta)

Apesar de ser um dos filmes mais populares de David Fincher, nos dias atuais, o longa fracassou no seu lançamento, em 1999, com US$ 37 milhões nas bilheterias dos EUA em um orçamento de produção de mais de US$ 60 milhões.

Na época de seu lançamento, a crítica original da revista Variety classificou “raramente um filme foi tão inserido em seu tempo – de maneiras que, comercialmente, serão vantajosas e prejudiciais como Clube da Luta”.

A história, estrelada por Brad Pitt, mostra um homem deprimido que conhece um estranho vendedor. A dupla forma um clube com regras rígidas onde homens lutam.

Grindhouse

A obra do diretor Quentin Tarantino, um dos raros diretores que consegue levar adultos para as salas de cinema, não teve sucesso nas bilheterias.

Com a arrecadação de apenas US$ 25 milhões nos EUA, sendo que cada entrada foi lançada separadamente no exterior, o filme fracassou.

A trama, que conta uma experiência fracassada que liberou um vírus transformando humanos em zumbis sedentos, causou boa impressão na crítica.

Grindhouse é um filme mais ousado e audacioso do que a maioria. Para a revista Variety o longa “tateia, morde, chuta, golpeia, explode, esmaga e amaldiçoa seu caminho de volta à vida”.

Hugo (A Invenção de Hugo Cabret)

Com um custo de produção de US$ 170 milhões, o filme de Martin Scorsese não foi considerado um fracasso de bilheteria.

Os US$ 73 milhões arrecadados nos Estados Unidos e US$ 185 milhões no mundo cobriram os gastos, mas isso é pouco para o padrão de Hollywood.

A obra tem como inspiração o livro de Brian Selznick, de 2007. O filme tem Asa Butterfield como um menino que se envolve em um mistério envolvendo o autômato de seu falecido pai e o cineasta Georges Méliès.

Foi reconhecido pela crítica, recebendo a indicação a 11 Oscars, incluindo o de Melhor Filme, e foi citado como um novo clássico do cinema familiar por muitos críticos após o lançamento.

The Master (O Mestre)

Apesar de muito aclamado pela crítica na sua estreia, O Mestre não correspondeu o esperado nas salas de cinema.

As atuações de Joaquin Phoenix e Philip Seymour Hoffman não foram suficientes para convencer o público. O filme arrecadou apenas US$ 16 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos.

A trama conta a história de um soldado atormentado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial e se torna aprendiz de um líder carismático de uma nova religião.

A seita toma proporções radicais e ele passa a questionar o guia espiritual. Hoffman, Phoenix e Amy Adams receberam indicações ao Oscar por suas atuações eletrizantes.

Inherent Vice (Vício Inerente)

Com a direção de Paul Thomas Anderson, Vício Inerente fracassou nas bilheterias, arrecadando apenas US$ 8 milhões nos Estados Unidos e US$ 14 milhões em todo o mundo.

O filme teve um orçamento de produção de US$ 20 milhões. Nem o elenco estrelado por Joaquin Phoenix, Josh Brolin, Owen Wilson, Reese Witherspoon e Benicio del Toro deu conta.

O filme neo-noir possui uma aceitação mais difícil do público e foi mais aceito pela crítica do que pelos espectadores.

The Iron Giant (O Gigante de Ferro)

A produção se destaca como um dos maiores filmes de animação de todos os tempos.

Porém, a aventura foi um fracasso de bilheteria com apenas US$ 23 milhões nos Estados Unidos, com um orçamento de produção de US$ 70 milhões.

Dirigido por Brad Bird, O Gigante de Ferro conta a história de um robô alienígena gigante que aterrissa em uma pequena cidade

Hogarth, um garoto de nove anos que estava explorando a área, encontra o robô e os dois ficam amigos.

A revista Variety considera o longa como “um filme visualmente atraente e bem elaborado, é um sucesso absoluto que funciona em vários níveis”.

Mother! (Mãe!)

Um filme muito controverso, do estilo ame ou odeie. O resumo do longa estrelado por Jennifer Lawrence é que nas bilheterias ele não atingiu os US$ 30 milhões gastos na produção. Nas salas dos Estados Unidos, arrecadou apenas US$ 20 milhões.

Com a direção de Darren Aronofsky, o longa foi considerado pelo crítico de cinema Owen Gleiberman, da revista Variety, como “filme de terror alucinante”.

Mãe! é uma história de uma mulher que pensa que terá um final de semana tranquilo com o marido em casa.

Porém, terá seu casamento testado de várias maneiras quando começam a chegar diversos convidados na residência dos dois.

Under the Skin (Sob a Pele)

Sob a Pele é considerado um dos grandes filmes da década de 2010. Estrelado por Scarlett Johansson, o orçamento de sua produção foi de US$ 13 milhões. Porém o faturamento foi de US$ 2,6 milhões.

Na trama, Johansson interpreta uma alienígena perseguindo as ruas da Escócia para atrair homens para sua casa e colher seus corpos para seu planeta natal.

O longa é inesquecível, ele coloca cenas que parecem um documentário e trechos com montagens de horror de vanguarda.

Warrior (Guerreiro)

O filme de Gavin O’Connor, é um dos dramas esportivos mais comoventes dos anos 2010. Com um orçamento de produção de US$ 25 milhões, ele arrecadou apenas US$ 13 milhões nos Estados Unidos.

Apesar do fracasso, ele teve boa aceitação da crítica e Nick Nolte foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

A história dos irmãos Conlon que se enfrentam em um torneio de artes marciais mistas, é estrelada por Joel Edgerton e Tom Hardy.

Para a revista Variety, o filme é “uma mistura incrivelmente eficaz e comovente de emoções cruas e confrontos emocionantes”.

Steve Jobs

O drama biográfico de Steve Jobs não teve retorno de bilheteria como esperado. O filme arrecadou apenas US$ 17 milhões nas bilheterias dos EUA e US$ 34 milhões em todo o mundo, um fracasso para um orçamento de US$ 30 milhões de produção.

O longa recebeu indicações ao Oscar, Michael Fassbender e Kate Winslet foram indicados por suas atuações como Steve Jobs e Joanna Hoffman, respectivamente.  Para a revista Variety, a produção é “um filme de artifício impetuoso e arrogante e ego monumental, uma vitrine de atores incríveis e um passeio incorrigivelmente divertido”.

Ali

O drama esportivo biográfico de Muhammed Ali arrecadou respeitáveis US$ 87 milhões, o que poderia ser um sucesso se o orçamento do filme não tivesse ultrapassado os US$ 100 milhões.

Com a direção de Michael Mann, e protagonizado por Will Smith, o filme foi bem aceito pela crítica. Smith, com sua atuação, recebeu sua primeira indicação ao Oscar.

A revista Variety, em sua revisão original sobre o longa, afirmou:

– O estudo ambicioso e frio de Michael Mann sobre o grande boxeador e ícone cultural possui uma perspectiva informada e inteligente e nunca é desinteressante de assistir.

Tecnicamente, a produção mostra o domínio habitual de imagem e som de Mann. A cinematografia de Emmanuel Lubezki tem uma borda deliberadamente áspera que dá uma verdadeira vibração às imagens.

Já o design de produção impecável de John Myhre combina perfeitamente com as muitas locações históricas reais que Mann insistiu em usar.

As contribuições do Craft são de primeira classe o tempo todo – elogiou.

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