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“Foi difícil para cair a ficha”, diz Modéstia, da Vivo Keyd, sobre conquistas

Exemplo de superação através dos esportes eletrônicos, o jogador Modéstia, da Vivo Keyd acumula vitórias e boas histórias; conheça

Crédito: Imagem: Divulgação

Atualmente na Vivo Keyd, primeira equipe bicampeã da LBFF, o jogador Modéstia, de 21 anos, vê as transformações em sua vida, através da realização de sonhos de toda a família após se tornar um jogador profissional. O jovem trabalhava com o padrasto como vendedor de milho em um campo de futebol de várzea, porém conquistou seu espaço no cenário competitivo, podendo retribuir o apoio da família dando uma casa de presente para a mãe. 

Modéstia atua profissionalmente passando por times como SKS, B4 e Flamengo até chegar na Vivo Keyd, onde conquistou dois campeonatos e dois vices, além de duas classificações para o Free Fire World Series (FFWS).

Em uma conversa com Modéstia, ele conta sobre sua trajetória em Free, Fire, e revela detalhes sobre seu passado e conquistas. Confira abaixo:

Você entrou na Vivo Keyd na LBFF 4 e já a partir da LBFF 5 conseguiu resultados muito bons nos campeonatos (campeão, vice, vice e bicampeão). A que você atribui esse bom rendimento da Vivo Keyd nos campeonatos?

Foi um time que foi montado para ganhar título. A gente teve um rendimento bem abaixo na LBFF 4 e na LBFF 5 esse time foi montado. Então a partir do momento que esse time foi montado, Modéstia, Deadgod, Nando e General, a gente teve desempenhos muito bons. São 4 LBFFs já, dois títulos e dois vices. E duas participações em mundiais agora. Então o que mais conta nesse time é sempre a vontade de ganhar. A determinação e a vontade de vencer, que não é um time que ganha e depois para. A gente quer ganhar tudo, fazer um legado e uma história. E acho que a gente já tá fazendo isso. Tem muitas pessoas que vêm reconhecendo nosso trabalho e que sabem que a gente é um time muito forte, que somos um time que briga em todas as finais. Então, acredito que seja mais dedicação e vontade de vencer mesmo, que atribui mais ao time e também o fato de o time ter muitos jogadores de alta qualidade. São quatro players que podem fazer a diferença a qualquer momento. 

Como foi para conciliar o trabalho com o Free Fire nessa época que ainda não era profissional?

Essa época foi bem complicada. Eu gostava muito de jogar, só que eu não tinha mais tanto tempo como antes, sabe? Eu trabalhava, chegava, tomava banho e jogava um pouco. Eu costumava jogar 1h30 por dia, jogava uns campeonatos amadores quando chegava em casa e conseguia conciliar bem até, mas havia dias em que eu estava muito cansado e acabava dormindo sem nem jogar. O bom é que tinham bastante pessoas que confiavam em mim, então eu nunca cheguei ao ponto de desanimar tanto e falar: ‘ah, nunca mais vou jogar’. O pouco que eu jogava era ok, então eu consegui conciliar as duas coisas muito bem. Não foi um período tão longo, mas foi tranquilo. A questão mesmo foi que eu tinha pouco tempo, mas ainda assim conseguia jogar uns campeonatos amadores também. 

Nesses anos jogando Free Fire, qual você acha que foi sua maior conquista dentro e fora no jogo?

A maior conquista dentro do jogo foi na LBFF 5, que foi quando fomos campeões pela primeira vez. Foi difícil para cair a ficha, mas foi uma sensação de dever cumprido, porque eu já estava há um tempinho no cenário competitivo e ainda não tinha conquistado nenhum título coletivo. Já tinha conquistado algumas coisas individuais, mas ainda não o coletivo, que é o mais importante. E acho que essa foi a conquista mais importante assim, porque quando você ganha a primeira vez é diferente da segunda. Acho que a sensação é mais de realização. Você sentir que conseguiu realizar um sonho com todo o seu trabalho aplicado ali.  

Fora do game, a minha maior conquista foi a casa que eu dei pra minha mãe, por conta do Free Fire. Faz bastante tempo que eu já estou no competitivo, três anos, e durante todo esse tempo eu pensei nisso e finalmente consegui realizar. Essas duas coisas são bem marcantes para mim. 

Você sempre teve essa vontade de dar uma casa pra sua mãe, mesmo antes do Free Fire? 

Sim, sempre foi um sonho para mim, mesmo antes de entrar no Free Fire. Nós morávamos de aluguel há muito tempo, então era bem difícil, sabe? Eu sempre tive isso em mente, mas não sabia como aconteceria. Eu tinha só o sonho e muita vontade, e deu certo. 

E quais conquistas faltam para riscar da lista?

Acho que o maior sonho do momento, que é meu e de todo o time, é conquistar o mundial. No último, a gente ficou em quarto lugar. Saímos um pouco amargurados com o resultado. Por mais que não tenha sido um resultado ruim, a gente chega pra vencer, não só participar. E eu creio que dessa vez temos tudo para conseguir a vitória porque nosso time pegou um pouco a forma dos outros times jogarem depois do último mundial. Então, já temos uma experiência maior, mais conhecimento de como vai ser com questões de fuso horário, etc. Então a experiência toda foi muito importante pra gente, além de termos aprendido com nosso erro. E em questão de estratégia, a gente pretende fazer um jogo parecido com os nossos da LBFF. 

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